É fundamental reforçar que um relacionamento abusivo não começa com agressão propriamente dita. A violência surge primeiro em aspectos mais sutis e isso pode ser manifestado de formas diferentes como comentários depreciativos que ferem a autoestima, interferências no poder de escolha ou até certas comparações que acabam machucando.
Porém, existem sinais que são ainda mais sutis e, justamente por isso, podem ser mais difíceis de identificar. Exemplo disso é um monitoramento constante, e uma espécie de “patrulha” sobre o comportamento do outro. São pessoas que parecem que andam com uma lente de aumento na mão, sempre à procura de algum deslize, defeito ou problema.
Outro sinal são ataques envoltos num tom de brincadeira. Como se existisse uma licença poética para a crítica, desde que ela seja envelopada num tom “ameno” mas que também tem o poder de gerar inseguranças e despertar gatilhos e. Posturas como diminuir suas conquistas, fazer brincadeiras que geram desconforto, ridicularizar características físicas ou comportamentais são exemplos claros de um relacionamento pouco funcional.
Por fim, existem também os jogos emocionais. É como se houvesse uma espécie de placar imaginário entre o casal e uma competição meio que velada, pra ver quem “erra” mais ou “acerta” menos.
Tudo isso é, certamente, bastante desgastante do ponto de vista emocional e pode se arrastar por longos períodos até que seja identificado. Meu objetivo hoje com esse artigo é reforçar esse coro para que as pessoas consigam identificar comportamentos abusivos. Afinal, ter essa percepção é o primeiro passo para romper com comportamentos tóxicos que podem causar sérios danos a longo prazo!
Texto extraído do site do life trainer e criador do Método MD Douglas Maluf. Para saber mais sobre este tema e outros, entre em contato conosco pelo e-mail: contato@casefala.com.br.